RISCO À SAÚDE | A empresa Telegram removeu 24 grupos e canais dedicados à venda ilícita de medicamentos, atestados e laudos médicos falsos. As comunidades reuniam mais de 27 mil usuários e acumulavam cerca de 20 mil publicações. A remoção dos grupos ocorreu nesta segunda-feira (29) após a Advocacia-Geral da União (AGU) acionar o Telegram extrajudicialmente.
A notificação destacou que as condutas acarretam graves riscos à saúde pública por fragilizar o controle sanitário, estimular a automedicação e expor a população ao consumo de medicamentos potencialmente adulterados.
Segundo a AGU, a investigação apontou que muitos dos documentos fraudulentos foram confeccionados com uso de nomes e carimbos reais de profissionais de saúde. Segundo a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, os criminosos poderão responder por crimes como estelionato, falsificação de produto destinado a fins medicinais, exercício ilegal da medicina e uso de documentos falsos.
Na semana passada, o Telegram já havia sido notificado pela AGU para a remoção de grupos que vendiam ilegalmente dióxido de cloro como se fossem remédio. Além de requerer a exclusão dos grupos e canais, suspensão dos usuários e bloqueio de palavras-chave, a Advocacia-Geral da União também cobrou da empresa a adoção de mecanismos de moderação ativa para impedir conteúdos similares nas suas plataformas.
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📷 REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
Descrição da imagem: foto colorida mostra um painel com ícone do Telegram. Em frente a ele, há dois aparelhos celulares nas mãos de duas pessoas. O título da reportagem está na parte inferior da foto "Telegram remove grupos de venda legal de medicamentos após ser acionada pela AGU".
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